4 Responses so far.

1. 

   Unknown , 17 de novembro de 2014 às 16:21

   De acordo com as informações de última hora da ESA, o Philae anda aos trambolhões pela superfície do cometa ...
   No sábado estive numa conferência do ESERO Portugal, uma representação da ESA em Portugal para a educação, e pelas informações dadas o Philae tem o peso equivalente a 2 gramas à superfície do cometa, por isso não é difícil de imaginar que não tenha tido sucesso em se ancorar na superfície.
   
   http://blogs.esa.int/rosetta/2014/11/17/osiris-spots-Philae-drifting-across-the-comet/

   
2. 

   David Martins , 17 de novembro de 2014 às 17:52

   Olá Nuno.
   
   Também já tinha viste esse feed no facebook da ESA.
   Aquilo não anda lá assim muito animador :(.
   
   Tenho o maior apreço pela equipa e tudo mais, mas não entendo como não pensaram em usar arpões accionados por uma carga explosiva... uma espécie de arpão de montanhismo junto com guindaste.
   A ideia era assim que 2 patas tocassem no chão, um arpão ao centro seria disparado e depois um guindaste enrolava um cabo e pressionava o Philae contra a superfície...
   
   
   Certamente haverá algum problema com isso, e ninguém adivinha estes acontecimentos... :(
   
   
   
   

   
3. 

   Unknown , 18 de novembro de 2014 às 17:21

   David, eu não tinha ideia mas, de acordo com um dos portugueses que tem trabalhado na ESA nestes últimos anos, esta missão foi desenhada à 30 anos! Demorou 20 a ser implementada e 10 a chegar ao seu destino. A tecnologia a bordo já está completamente desactualizada, mas imagina o quanto se avançou no conhecimento destes objectos entretanto! Imagina desenhares agora um produto que vai ser concluído daqui a 20 anos e que vai funcionar em pleno em 30!!

   
4. 

   David Martins , 18 de novembro de 2014 às 17:40

   Pois.... é algo tremendo!
   
   Também não se tem bem a noção de distância... mas as comunicações de Marte levam 7 min a chegar ao nosso planeta... já as da Rosseta demoram cerca de 30min (50min do ponto mais afastado)...
   
   Se a sonda se aguentar até Agosto do próximo ano, altura em que terá Luz para carregar as suas baterias (se também estas aguentarem até lá), vai ser interessante observar o verdadeiro culminar de uma missão com 30 anos :D.